Renato Gaúcho, treinador do Grêmio, divulgou, uma nota para esclarecer as declarações polémicas depois do empate (1-1) com o Cruzeiro, para o Brasileirão.

«Não sou de fazer ameaças. Sou contra qualquer ato de violência e quem me conhece sabe muito bem disso. O que vemos cada vez mais no futebol é a total falta de respeito por parte, principalmente, de jornalistas identificados. O jogador tal é um lixo, não pode vestir a camisola desse ou daquele clube. Esse jogador é uma m... Esse treinador tem de ser demitido. Entre muitas outras ofensas que são feitas todos os dias. Será que é fácil para os filhos dos jogadores, para as famílias dos jogadores, ouvir esse tipo de coisa? O que aconteceria se durante uma entrevista um profissional do futebol respondesse assim: ‘Acho que o seu chefe deveria mandá-lo embora. A sua pergunta é muito má’. Foi isso que eu quis dizer», defendeu.

Refira-se que Renato Gaúcho tinha ameaçado não marcar presença em mais conferências de imprensa: «Se continuarem com essas invenções de notícias para tumultuar o ambiente, eu vou ser o primeiro a conversar com a direção e pedir para não dar mais conferências. Já que vocês não querem ser profissionais, não vou falar mais. De novo. Eu sou muito bom. Sou bom demais. O que vocês fazem com os treinadores não dá. Se continuarem a mentir, vou dar nomes aos bois, vou atacar, chamar de mentiroso, cobarde. Vocês também têm família, filhos no colégio, andam por aí e os adeptos conhecem alguns de vocês. Querem que a gente passe por dificuldades, alguns de vocês vão começar a passar por dificuldades também. Não tenho medo de ninguém da imprensa. Respeito e sou profissional, se forem profissionais comigo. Se continuarem a inventar notícias, não vou dar mais conferências.»