Os rumores das últimas semanas foram confirmados. Francesco Guidotti está de saída da KTM, onde ocupa o cargo de gestor de equipa no MotoGP desde 2022.

O construtor austríaco decidiu renovar a gestão da equipa de MotoGP para 2025, pensando no futuro e no objetivo que tem desde o início: chegar aos títulos também na categoria rainha, seguindo o exemplo do que faz em modalidades como o motocross/supercross ou o todo-o-terreno.

O próximo ano marca o início de um novo capítulo para a KTM no MotoGP, mas o sucessor de Guidotti ainda não foi anunciado. O construtor também estará mais presente no pelotão, já que a equipa satélite Tech3 voltará a designar-se KTM Tech3. E o investimento será mais forte, colocando lá os pilotos Enea Bastianini e Maverick Viñales.

Há dois nomes que já foram especulados para o cargo de gestor de equipa como sucessores de Guidotti. Um deles foi o de Dani Pedrosa, atual piloto de testes da KTM, mas o jornalista Manuel Pecino reporta que o espanhol não pretende ter esse tipo de compromisso. O outro é de Aki Ajo, há vários anos parceiro da KTM nas categorias de promoção com a sua equipa KTM Ajo que soma sucessos no desenvolvimento de jovens pilotos.

Sob a liderança de Guidotti, a KTM obteve duas vitórias e 12 pódios, acrescentando-se duas vitórias e 11 pódios em corridas Sprint. Para além disso, 2023 foi a melhor época do fabricante, com o quarto lugar de Brad Binder no Mundial de pilotos e o segundo no campeonato de construtores.