O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, lamentou esta quinta-feira a morte do cantor Marco Paulo, uma das "personalidades mais acarinhadas" do país, considerando que foi uma "figura essencial da música popular portuguesa".
"O país despede-se hoje de uma das suas personalidades mais acarinhadas. Ao longo dos anos, Marco Paulo foi uma figura essencial da música popular portuguesa", pode ler-se numa publicação do líder do PS nas redes sociais.
Em nome do PS, Pedro Nuno Santos enviou "as mais sentidas condolências à família, aos muitos amigos e aos milhões de admiradores" de Marco Paulo.
O cantor Marco Paulo, que morreu hoje aos 79 anos, foi o intérprete de êxitos como "Eu tenho dois amores" e "Maravilhoso coração", e recebeu um Disco de Diamante, por mais de 1,5 milhões de discos vendidos.
O cantor, cuja carreira esteve ligada durante cerca de 34 anos ao produtor musical Mário Martins na discográfica Valentim de Carvalho, construiu um repertório maioritariamente de versões em português, tendo optado por um modelo de atuação no esteio de nomes como Tony de Matos (1924-1989), Rui Mascarenhas (1929-1987) e António Calvário.
Marco Paulo, nome artístico de João Simão da Silva, o intérprete de êxitos como "Eu tenho dois amores" e "Maravilhoso coração", nasceu a 21 de janeiro de 1945, em Mourão, no distrito de Évora, fixando-se com a família em Alenquer, no distrito de Lisboa, no final dos anos 1950, e depois no Barreiro, já na década de 1960.
Em maio de 2022, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou o cantor com a comenda da Ordem do Infante D. Henrique, pelos seus 50 anos de carreira, numa cerimónia no Palácio de Belém, em Lisboa.
Com Lusa