Cláudio Ramos completou 51 anos nesta segunda-feira, dia 11 de novembro. Nas redes sociais, levantou a ponta do véu sobre este dia especial e mostrou imagens inéditas a soprar as velas… mas não só!
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Leonor, filha de Cláudio Ramos, parabenizou o pai publicamente e o comunicador fez questão de partilhar. “O dia do melhor abraço do mundo”, lê-se “Grata por te ter todos os dias”, acrescentou. Veja as imagens repletas de cumplicidade na nossa galeria acima.
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A reflexão de Cláudio Ramos
“… Passou mais um ano e ainda não aprendi inglês nem a nadar. Não fui à Grécia. Continuo a gostar muito de azul e a achar que água é a melhor bebida. Já não mudo os lençóis todos os dias. Não bebi uma gota de álcool, deixei de comer gelado, jantei mais vezes com amigos, cumpri o plano de treino e conquistei maior consciência alimentar. Apanhei sustos e tenho alguns medos. Escrevi o meu décimo livro. Apresentei programas que o público gostou porque acho que, com erros e acertos, finalmente consegui ser como sempre me imaginei. Não li tudo o que gostava de ter lido nem fui a todas as peças de teatro que me apetecia mas actualizei séries a cada domingo. Adiei projectos. Visitei lugares que já conhecia porque gosto de lá voltar e descobri coisas novas. Conheci muitos restaurantes. Acho que viagens e restaurantes são memórias.
Não dei tantas gargalhas como queria mas sempre que me apeteceu dar não evitei fazê-lo. Percebi que o amor é bonito com a curiosidade da descoberta mas sem ansiedade. Discuti menos este ano e por isso para muitos tornei-me mais fraco, mais frágil e seguramente mais vulnerável, mas para mim estou mais forte, sem medo de bater com a cabeça nem com a urgência de provar o que sou. Disse muitas vezes ‘não’ e deixei pessoas pelo caminho. Percebi que gosto muito de estar comigo e este ano houve uma fase em que tive medo de me estar a isolar demasiado, mas percebi que me fazia falta. Escrevi o meu diário e nele tenho de todos os dias do ano o melhor e o pior.
Lembro-me de há muitos anos escrever, num destes diários, que desejava, depois dos 50, ter a vida profissional organizada. Era como se naquele tempo para mim, apenas do sucesso profissional e da segurança financeira dependesse a minha felicidade. Estava enganado! Dei-me conta que até aqui, a procura pelo sucesso profissional ficou à frente da vida pessoal, não me queixo, porque se não tivesse sido assim não estava onde estou mas reconheço que devia ter abrandado num lado para ter mais no outro. Hoje celebro 51 anos. Espero ir a tempo de não ter percebido tarde demais“, finaliza.
Texto: Joana Dantas Rebelo Fotos: redes sociais