O Parque dos Monges, em Alcobaça, foi inaugurado a 19 de agosto de 2011. Numa antiga quinta que foi gerida pelos monges de Cister do vizinho Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, hoje Património da Humanidade da UNESCO, apenas oito dos 24 hectares do parque estão acessíveis aos visitantes. Oferecer “uma viagem no tempo” até à época medieval foi o primeiro grande objetivo do Parque dos Monges, dando a conhecer de “forma lúdica e divertida” a forma de viver dos monges da Ordem de Cister, complementada com a recriação de artes e ofícios tradicionais, através de animadores, bem como diversas atividades e jogos que remetem para o ambiente medieval.
Com o avançar dos anos, o Parque dos Monges solidificou o projeto de parque temático a partir de quatro vertentes: Ambiental, Quinta Pedagógica, Aventura, e Alojamento. Hoje, também aberto a visitas escolares e atividades de team building, o parque oferece uma Quinta Pedagógica, onde podem ser observadas várias raças animais autóctones portuguesas, e que inclui o Fluviário e Lontrário Mãe d’Água, um Parque Ambiental, que divulga e protege a fauna e flora locais, de patos a esquilos, onde se situa o Lago das Freiras, rica em espécies de peixes, uma Aldeia Medieval e ainda a Loja do Monge, com diversos produtos, desde o vinho, ao mel, passando pelas compotas e a ginja. Existe ainda um “Museu dos Doces Conventuais”, que muita fama e proveito têm dado à região de Alcobaça.
No âmbito do projeto, o Game Camp é um dos espaços mais procurados, com dezenas de atividades para miúdos e graúdos. Rapel, slide, tirolesa, escalada, arborismo, paintball, tiro com arco e canoagem são apenas algumas das experiências proporcionadas, a que se juntam provas de orientação e peddy pappers. Como complemento de verão, o Parque dos Monges também dispõe de uma piscina e todos os visitantes podem divertir-se a atravessar as várias pontes sobre o lago e usufruir dos espaços verdes.
Turismo de natureza e glamping
Foi apenas em 2017 que o Parque dos Monges inaugurou a vertente de turismo de natureza associada ao alojamento. Tendo em conta o conceito do parque, a aposta foi feita em tendas de glamping: “À semelhança do campismo normal, sentir-se-á realmente próximo da natureza porque o que o separa do ar fresco e puro é apenas uma camada de lona. Tem ainda o privilégio de adormecer a observar as estrelas e, acordar sob o lindo nascer do sol do Lago das Freiras”, anuncia o Parque dos Monges. A oferta de alojamento divide-se em quatro tipologias. As 16 cabanas (a partir de €98), que podem ser exclusivamente para duas pessoas ou as maiores (com beliche, além da cama de casal) acomodarem até quatro u seis pessoas, estão equipadas com casa de banho, aquecimento, ar condicionado, wifi e deck sobre o lago. Outra opção de alojamento, mais imersiva e classificada como “um recanto no meio da natureza” é a Cabana do Pescador. São duas unidades afastada das restantes, com um deck contemplativo e que acomoda duas pessoas. Todas as cabanas dispõem de camas aquecidas e eletricidade, e o pequeno-almoço pode ser deixado à porta, numa cestinha recheada. O alojamento dá acesso a todo o Parque dos Monges e às atividades disponíveis, como canoagem e piscina.
Cabana do Boticário: uma experiência sensorial
Classificada como “uma experiência sensorial”, a Cabana do Boticário (desde €148) é o alojamento mais exclusivo e imersivo do Parque dos Monges. O acesso é feito de jangada, já que a cabana se esconde numa pequena ilha do Lago das Freiras. O acesso é condicionado a maiores de 16 anos e acomoda apenas duas pessoas. Dispõe de cama de casal, casa de banho com chuveiro de água quente, deck, com cama de rede, mesa e cadeiras. A Cabana do Boticário está completamente envolvida em vegetação que cria um ambiente exótico de paragens longínquas.
Seja para a prática de atividades ou para alojamento, deve contactar previamente o Parque dos Monges (Rua Quinta das Freiras, 10, Chiqueda. Tel. 262581306) para efetuar as respetivas reservas. O equipamento funciona “todos os dias do ano mediante reservas antecipadas de alojamento e programas de grupo”. Neste momento, o parque não está a receber visitas diárias com a acesso a partir da bilheteira