Contam-se já 919 jovens que passaram pelo programa corporativo de estágios da Mota-Engil em dez anos de Start@ME. E depois de um recorde de mais de 200 trainees no ano passado, nesta 11.ª edição, que já tem candidaturas abertas até ao final de julho, a construtora que lidera no emprego de portugueses fora do país voltou a subir a fasquia. A empresa acaba de abrir 267 vagas para uma dúzia de localizações, com o objetivo de integrar jovens quadros em países que vão da África do Sul, Angola, Costa do Marfim, Moçambique, Nigéria e Uganda ao Brasil, Colômbia, México e Peru. Na Europa também há hipóteses, que se materializam em Portugal e na Polónia, onde a gigante da construção portuguesa tem muito trabalho a acontecer.
"O Programa Corporativo de Estágios do Grupo Mota-Engil tem permitido a integração de jovens através de um modelo de seleção, acolhimento, formação contínua e acompanhamento da carreira profissional", sublinha a empresa, justificando assim a incorporação de 88% dos mais de 900 estagiários que já passaram por este programa ao longo da década. Nesta edição, a empresa está a procurar candidatos com backgrounds académicos incidir em "habilitações ao nível da Licenciatura e/ou Mestrado nas áreas de Engenharias" — Civil, Mecânica, Eletrotécnica, Minas, Geológica, Gestão Industrial, Ambiente, Eletrónica, de Sistemas, Computação, Data Science ou similar —, mas também em Arquitetura, Logística/Supply Chain SHEQ (Áreas da Qualidade, Segurança e/ou Ambiente), Psicologia, Recursos Humanos, Economia, Gestão e Contabilidade.
Se a perspetiva de trabalhar fora logo no início de carreira e a boa perspetiva de conquistar um lugar fixo na estrutura da construtora não chegam para convencer, as condições oferecidas dão um valente empurrão. O Start@ME não só prevê estágios com uma duração de um ano, que inclui o mês de férias previsto por lei para os trabalhadores, como inclui uma série de benefícios para os trainees, que vão da casa no local para onde forem destacados a trabalho remoto, sempre que possa ser aplicado, garantindo ainda uma mentoria de profissionais já integrados na empresa que lhes permite ganhar experiência com a guidance necessária.
Nos anos anteriores, o nível salarial de entrada ronda os mil euros, acrescidos de subsídio de refeição, seguro e equipamentos (telemóvel, computador). O que pede a Mota-Engil aos candidatos? "Atitude positiva, dinâmica e proativa, pensamento crítico, vontade de aprender e disponibilidade para trabalhar em mobilidade." (veja tudo aqui)
Dividido em três fases, o Programa Start@ME tem início com a fase @Campus, na qual são identificados e cativados os futuros trainees "através de um processo de seleção transversal e rigoroso", seguindo-se, nas instalações do grupo, a fase @Mota-Engil, "que pretende promover o alinhamento com a cultura e os valores do grupo", e termina então com as @Business Units, com os trainees a poder "desenvolver as suas capacidades profissionais e pessoais ao longo dos 12 meses de estágio, com acompanhamento de um(a) tutor(a) que é responsável por facilitar a sua integração na equipa e por desenvolver as suas potencialidades e know-how", explica a construtora.
A empresa prevê contratar 155 recém-licenciados/mestrados a partir de Portugal e outros 112 nos mercados externos onde tem negócios e obras a decorrer, sendo cerca de um terço dos profissionais pretendidos formados em engenharia civil.