Luís Marques Mendes fez este domingo o último comentário semanal no Jornal da Noite da SIC. Na despedida do espaço de opinião, em vésperas de anunciar a candidatura à Presidência da República, assegurou avançar com “total” confiança para a corrida a Belém.
"Tomei esta decisão porque acho, depois da reflexão que fiz, depois de ouvir muita gente, que podia ser útil ao país. Foi sempre o critério que coloquei", afirmou.
Marques Mendes desvaloriza o facto de ser o primeiro candidato dos dois principais partidos a anunciar a candidatura: “Para mim as ideias são mais importantes do que os calendários”.
“Ambição, estabilidade e ética”
O antigo líder do PSD aponta ainda três pilares que defenderá enquanto candidato e caso seja eleito Presidente: ambição, estabilidade e ética.
"Hoje é preciso ir muito mais longe, mas muito mais longe. Uma parte grande dos portugueses está um bocadinho farta dos políticos, da classe política. Isto não é bom em termos de democracia. Não se resolve com populismo. Resolve-se a fazer um maior apelo à ética e aprofundar e desenvolver um conjunto de decisões para que as pessoas voltem a confiar", disse.
“Experiência traz segurança e previsibilidade”
Luís Marques Mendes salienta ainda que a “experiência é importante na vida”, fundamentalmente por trazer “segurança e previsibilidade”.
Defende também que Portugal precisa de ambição, porque é "um país de um modo geral conformado, resignado, parece que até deprimido, parece que acomodado", o que se propõe combater se for eleito chefe de Estado.
Veja abaixo na íntegra o último comentário de Luís Marques Mendes no Jornal da Noite de domingo.