
A agência anulou a notícia que divulgou ao fim da manhã, replicada pela agência Lusa, depois de um funcionário do Ministério da Saúde do Hamas ter retirado o balanço anterior, invocando um "erro técnico".
"A Defesa Civil transportou pelo menos 436 mortos [para os hospitais] desde que a ocupação [Israel] retomou a agressão e a guerra", declarou o porta-voz da organização, Mahmoud Bassal à AFP.
O chefe do departamento de informação do Ministério da Saúde do Governo do Hamas para a Faixa de Gaza, Zaher al-Wahidi, confirmou o novo balanço à AFP.
Israel retomou a campanha de bombardeamentos na Faixa de Gaza na segunda-feira à noite, após uma trégua de quase dois meses, iniciada em 19 de janeiro.
Durante a trégua, o grupo extremista que governa a Faixa de Gaza desde 2007 trocou reféns israelitas por palestinianos detidos em Israel.
A trégua devia ter sido seguida de uma nova fase, mas as duas partes não chegaram a um acordo sobre os respetivos termos.
A ofensiva israelita em Gaza seguiu-se a um ataque do Hamas em Israel, em 09 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos de 250 reféns que foram levados para Gaza.
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