O preço do cabaz alimentar da DECO Proteste, que contém 63 produtos, voltou a subir esta semana, embora de forma ligeira. Desde o início do ano, o valor do cabaz aumentou quase quatro euros.

Segundo os dados fornecidos pela Defesa do Consumidor, entre dia 08/01 e dia 15/01, o cabaz que é constituído por mais de 60 produtos alimentares essenciais aumentou 0,94 euros, passando a custar 240,08 euros.

Desde o início de 2025, o preço do mesmo cabaz aumentou 3,91 euros, contudo face ao período homólogo de 2024 custa neste momento menos 91 cêntimos.

Se recuarmos até 23/02/2022, dia em que o conflito na Ucrânia teve início, a diferença é mais significativa. Em apenas três anos, as seis dezenas de produtos analisados passaram a custar mais 52,38 euros, o que representa um aumento de 27,91%.

O produto que sofreu uma maior variação de preço relativamente à semana transata foi, de forma destacada, a pescada fresca, que passou a custar mais 1,97 euros (+16%).

No pódio dos produtos que ficaram mais caros em apenas sete dias está ainda a massa espirais, que aumentou 0,14 euros (+12%), e o iogurte líquido, que passou a custar mais 22 cêntimos (+10%).

Reprodução/DECO proteste

Quando comparado com o início do ano, a pescada fresca continua na liderança, já que em apenas duas semanas este produto aumentou 2,49 euros (+22%).

Já o salmão, que surge logo em seguida, viu o seu preço sofrer um aumentou de 2,43 (+19%).

A massa espirais fecha os três primeiros lugares com um incremento de valor na ordem dos 0,16 cêntimos (+14%).

Reprodução/DECO Proteste

Comparativamente ao mesmo período de 2024, é o peixe que continua a liderar a tabela da inflação, no entanto, neste caso é a dourada que surge no primeiro posto com uma subida de 1,97 euros (+27%).

Segue-se a carne de novilho para cozer, que custa mais 1,91 euros (+22%), e os cereais integrais, que passaram a custar mais 65 cêntimos (+20%).

Reprodução/DECO Proteste

Produtos que integram o cabaz

Desde fevereiro de 2022, altura em que a inflação começou a escalar de forma acentuada, que a DECO Proteste analisa semanalmente os preços de um cabaz composto pelos mesmos 63 produtos.

Na lista está presente, entre outros produtos, carne, congelados, frutas e legumes, laticínios, mercearia e peixe, sendo considerados, entre outros, produtos como peru, frango, carapau, pescada, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo ou manteiga.