"Na governação do MDM vamos baixar a taxa do consumo de água e energia, e IVA de 16% para 14%", disse Lutero Simango, candidato apoiado pelo MDM, o terceiro partido representado no parlamento, ao cargo de Presidente da República nas eleições de 09 de outubro.

Perante milhares de apoiantes, no município do país que o MDM lidera, a Beira, Simango apontou a necessidade de "baixar" os preços dos produtos de primeira necessidade e comprometeu-se com projetos de empregabilidade para os jovens.

"Vamos baixar a taxa do uso de internet para facilitar a vida de todos, principalmente os jovens, usando estes meios para procurar emprego e criar negócios para o seu auto sustento", afirmou o candidato presidencial, recordando o elevado nível de desemprego no país.

Lutero Simango também assumiu o compromisso com a transferência da gestão de serviços básicos para os municípios, em benefício da população local.

"Vamos transferir as competências para a gestão dos municípios, todos os serviços primários de saúde e educação, com vista a dar o poder à gestão autárquica local", afirmou.

Moçambique realiza em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais, às quais já não concorre o atual chefe de Estado, Filipe Nyusi, que atingiu o limite constitucional de dois mandatos, em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar, incluindo 333.839 recenseados no estrangeiro, de acordo com dados da Comissão Nacional de Eleições.

Além de Lutero Simango, concorrem à Presidência da República Daniel Chapo, apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, Ossufo Momade, apoiado pela Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), maior partido da oposição, e Venâncio Mondlane, ex-membro e ex-deputado da Renamo, apoiado pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), movimento sem representação parlamentar.

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