A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou entre as 00:00 de domingo e as 07:00 desta segunda-feira 750 ocorrências devido à chuva e vento fortes, a maioria inundações, sem causar vítimas.
Em declarações à agência Lusa, o oficial de operações da ANEPC, José Costa, adiantou que das 750 ocorrências registadas, 280 foram inundações, 221 quedas de árvores, 192 quedas de estruturas, 51 limpezas de via e nove movimentos de massa.
"O maior número de ocorrências foi registado na Grande Lisboa com 169, seguida de Coimbra com 135 e 92 na Área Metropolitana do Porto", disse José Costa, acrescentando que a situação foi acalmando durante a noite.
Segundo a mesma fonte, não há registo de vítimas, apenas alguns danos, ainda não quantificados.
"Tivemos uma situação em Mancelos, na freguesia de Amarante, no distrito do Porto, de duas pessoas que tiveram de ser realojadas devido à inundação da habitação", contou, adiantando ainda não haver registo de estradas cortadas por causa do mau tempo.
À SIC Notícias, a Proteção Civil adiantou que as ocorrências registadas no Porto já foram resolvidas. Apesar do pico desta tempestade ter passado, o distrito estará sob aviso amarelo até terça-feira devido à agitação marítima.
No domingo, entre as 00:00 e as 24:00, já tinham sido registadas 566 ocorrências relacionadas com vento forte e chuva, também sem vítimas. A região de Coimbra foi a mais afetada.
O repórter da SIC, Miguel Ângelo Marques, adiantou que as ocorrências registaram-se um pouco por todo o distrito de Coimbra e tiveram a ver com a queda de estruturas e árvores.
O norte e o centro de Portugal continental foram atingidos, entre domingo e esta segunda-feira por uma superfície frontal fria, com vento e chuva por vezes forte e agitação marítima, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em comunicado, o IPMA referiu que a superfície frontal fria estava associada à depressão Bert (nome atribuído pelo Serviço Meteorológico da Irlanda).
- Com Lusa