O protocolo "vai permitir que haja mais especialização" em áreas como Direito, mas que haja também "um tratamento transversal [de direitos e liberdades] em todas as matérias", avançou a presidente da CNDHC, Eurídice Mascarenhas, à margem de uma aula magna em comemoração do vigésimo aniversário da instituição, nas instalações da Uni-CV, na Praia.

O acordo foi assinado pela presidente da CNDHC e pelo reitor da Uni-CV, Arlindo Barreto, com o objetivo de "despertar nos estudantes" o significado e o valor dos direitos humanos e desenvolvê-los durante as aulas.

Eurídice Mascarenhas apontou ainda que, em Cabo Verde, a falta de conhecimento sobre os direitos humanos é um "grande desafio" e defendeu mais trabalho para melhor consciencializar a população. 

"Ainda encontramos pessoas que não sabem o que são direitos humanos", referiu.

Para a dirigente, é preciso "trabalhar mais para que se tenha consciência e um conhecimento maior sobre os direitos humanos e lutar por eles".

Um trabalho que inclui os estudantes universitários, permitindo que "estejam mais atentos e mais conscientes" sobre os seus direitos e deveres.

 "Às vezes, exigimos que nos reconheçam direitos, mas raramente temos essa atitude mais proativa da promoção dos nossos deveres", concluiu.

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