A presidente da Comissão Europeia pediu esta terça-feira uma "luta incansável contra o terrorismo e o fundamentalismo religioso", 10 anos após o atentado contra o jornal francês Charlie Hebdo.
"Os homens e mulheres do Charlie Hebdo foram assassinados pelo que representam: os valores de França e da Europa. Liberdade de expressão, democracia, pluralismo. Vamos honrar a sua memória e lutar incansavelmente contra o terrorismo e o fundamentalismo religioso", escreve Ursula von der Leyen no X.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também recorreu àquela rede social para classificar o atentado como um ataque à liberdade de expressão.
"Rendemos homenagem aos jornalistas e cartoonistas do Charlie Hebdo assassinados", escreveu.
A 7 de janeiro de 2015, 12 pessoas foram mortas nos ataques realizados pelos irmãos Kouachi, dois franceses que juraram lealdade à Al-Qaida.
Entre as vítimas estavam oito membros da redação do jornal: os cartoonistas Cabu, Charb, Honoré, Tignous e Wolinski, a psicanalista Elsa Cayat, o economista Bernard Maris e o revisor Mustapha Ourrad.
O jornal Charlie Hebdo publica esta terça-feira um número especial para assinalar os 10 anos do atentado, com cerca de 40 caricaturas.