Desde que Diddy foi detido por suspeitas de tráfico sexual e extorsão, muitas foram as especulações que surgiram nas redes sociais sobre possíveis envolvimentos noutros crimes. Uma das teorias (que volta agora a surgir) é que o rapper e produtor estaria envolvido no assassinato de Tupac Shakur, há quase 30 anos. A família do rapper que morreu aos 25 anos pediu a abertura de uma investigação.

De acordo com a revista Rolling Stone, a família de Tupac Shakur contratou uma equipa de advogados para averiguar se Sean ‘Diddy’ Combs está (ou não) envolvido no assassinato do rapper.

Tupac Shakur, também conhecido como 2Pac, morreu a 13 de setembro de 1996, após ser baleado numa rua, no Nevada, nos Estados Unidos da América. O artista foi atingido quatro vezes e acabou por morrer seis dias depois no hospital.

No ano passado, a polícia norte-americana voltou a investigar o caso, cumprindo um mandado de buscas, em Henderson, também no Nevada. Duane “Keffe D” Davis, ex-membro de um gangue, foi detido e acusado da morte do rapper.

Davis – que começa a ser julgado apenas em março de 2025 – afirmou anteriormente que Diddy lhe ofereceu um milhão de dólares para assassinar Tupac. Em entrevistas e num livro de memórias de 2019, admitiu que estava no Cadillac de onde irrompeu o tiroteio.

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Desde então voltaram a surgir os rumores da possível ligação entre Diddy e a morte de 2Pac, mas até agora nada foi confirmado.

A equipa de Diddy ainda não reagiu ao pedido da família, mas o rapper já tinha negado veementemente, no passado, qualquer envolvimento. “A história é uma mentira”, disse em 2008, após o Los Angeles Times associar Diddy ao assassinato.

“É ridículo e completamente falso. Nem (o falecido rapper Notorious B.I.G.), nem eu tínhamos conhecimento de qualquer ataque antes, durante ou depois de acontecer. Estou chocado que o Los Angeles Times seja tão irresponsável a ponto de publicar uma história completamente falsa.”

O rapper P. Diddy foi detido em setembro por suspeitas de tráfico sexual e extorsão. O Ministério Público acredita que o produtor comandava uma “rede criminosa”, que recorria a “tráfico sexual, trabalho forçado, rapto, fogo posto, suborno e obstrução à justiça”.

Diddy é acusado de ter usado o seu próprio império musical para violar e abusar sexualmente as suas vítimas. A acusação descreve-o como um “predador sexualmente violento”, que usava álcool e drogas para conseguir a submissão das vítimas.

É também acusado de agressão sexual por pelo menos 120 pessoas, incluindo 25 menores na altura dos acontecimentos. A lista inclui tanto homens como mulheres, com idades entre os 9 e os 38 anos.