A pouco mais de duas semanas das eleições presidenciais nos Estados Unidos da América, Donald Trump e Kamala Harris entram na reta final da campanha bastante próximos nas sondagens, numa altura em que a troca de acusações vai subindo de tom.

Na mais recente sondagem Harvard CAPS/Harris, 48% dos primeiros eleitores dos estados decisivos que já exerceram o seu direito de voto de forma antecipada disseram que votaram em Trump, enquanto 47% disseram que votaram em Harris e 5% disseram que escolheram outra pessoa ou ainda não votaram, noticiou o jornal Miami Herald.

Quer isto dizer, sem surpresa, que é esperada uma eleição renhida em vários estados-chave, como é o caso da Pensilvânia, Michigan e Winsconsin, onde as sondagens mostram que os dois candidatos estão lado a lado.

Num comício em Atlanta, na Geórgia, na terça-feira, Donald Trump voltou a dizer que Joe Biden foi vítima de um golpe de Estado por parte do Partido Democrata.

Insistiu ainda que, caso seja eleito, irá promover o maior programa de deportação da História dos Estados Unidos da América.

"Imediatamente após tomar posse, lançarei o maior programa de deportação da História americana. Resgatarei todas as cidades da América que foram invadidas e conquistadas, [os imigrantes] eles conquistaram o nosso país. Esta é uma invasão de uma força militar, eles têm armas que estão ao nível das nossas forças armadas", defendeu.

Trump "é fraco e inapto"

Já Kamala Harris, em entrevista a uma rádio norte-americana, na terça-feira, acusou Donald Trump de ser "fraco e inapto" para o cargo de Presidente dos EUA.

Questionada sobre o alegado envolvimento de Trump na invasão do Capitólio, em 2020, a candidata democrata recusou comentar referindo apenas que o Departamento de Justiça "é independente para tomar as suas decisões".