De acordo com a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), no ano passado foram detetadas mais de 239 mil entradas irregulares na UE, regressando a valores ao nível da pandemia da covid-19.

As chegadas à UE através da rota do Mediterrâneo Central foi apresentou a segunda maior redução anual apresentou, de 59% para as 66.766 travessias, na sua maioria migrantes oriundos do Bangladeche, Síria e Tunísia e que tentam chegar por barco a Itália.

Também a rota, por terra, dos Balcãs Ocidentais sofreu um corte nas tentativas de entrar na UE, com um corte de 78%, para as 21.520 travessias, principalmente sírios, turcos e afegãos.

Através do Mediterrâneo Oriental (para a Grécia) foram intercetadas mais 14% de passagens irregulares da fronteira, para as 69.436, em 2024, de sírio, afegãos e egípcios, na sua maioria.

Através da rota de África Ocidental, para as ilhas espanholas das Canárias, entraram irregularmente 46.877 pessoas, maioritariamente do Mali, Senegal e Marrocos, um crescimento homólogo de 18%.

A rota do Mediterrâneo Ocidental (para Espanha), por outro lado, viu as travessias aumentar 1%, para as 17.026, da Argélia, Marrocos e Mali.

Através da fronteira terrestre oriental, as travessias irregulares aumentaram 192%, para as 17.001, principalmente da Ucrânia, Etiópia e Somália.

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