Os EUA criticam o facto de o Tribunal Penal Internacional (TPI) ter emitido mandados de captura para o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e antigo ministro da Defesa, Yoav Gallant, por alegados crimes de guerra e contra a Humanidade.

“Os EUA rejeitam fundamentalmente a decisão do tribunal de emitir mandados de prisão para altos funcionários israelitas. Continuamos profundamente preocupados com a pressa dos promotores em emitir mandados de prisão e os erros de processo preocupantes que levaram a essa decisão”, reiterou a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Também o gabinete do PM israelita criticou a decisão, falando num ato “absurdo” e "antissemita": "Israel rejeita com tristeza as ações absurdas e falsas niveladas contra ele pelo TPI", disse em comunicado o gabinete de Netanyahu, recusando ceder a pressões em defesa do país e dos cidadãos.

"Será como um julgamento moderno de Dreyfus e terminará da mesma forma", vaticinou o gabinete do primeiro-ministro israelita, apontando para o caso do capitão do exército judeu que foi injustamente condenado por traição em França.

O TPI emitiu também um mandato de captura para o líder do Hamas, Ibrahim Al-Masri, por alegados crimes de guerra.