Governo confirma que Gov.pt já foi restabelecido após ciberataque que afetou a AMA

O serviço do Estado tinha sido afetado durante o ataque informático à Agência para a Modernização Administrativa (AMA). Quanto à Chave Móvel Digital, já foi concluída a "auditoria realizada por entidade externa, sendo que se encontra a decorrer a supervisão final por parte autoridade competente do Estado para o efeito".

Num comunicado enviado, esta sexta-feira, o ministério da Juventude e Modernização (MJM) avança que o "o gov.pt já se encontra totalmente restabelecido". Na quinta-feira, já tinha sido confirmado que "cerca de 400 serviços transacionais e 20 plataformas, portais e sites públicos", também já estavam operacionais.

Na mesma nota, o ministério acrescenta que "no que diz respeito à solução de Assinatura Digital através de Chave Móvel Digital, a reposição do serviço continua a ser feita de forma gradual", sendo que "em alternativa, cidadãos e entidades devem recorrer à Assinatura Digital com Cartão de Cidadão ou à assinatura manuscrita".

Quanto à Chave Móvel Digital já foi concluída a "auditoria realizada por entidade externa, sendo que se encontra a decorrer a supervisão final por parte autoridade competente do Estado para o efeito - Gabinete Nacional de Segurança - de acordo com o quadro normativo europeu".

A reposição da assinatura através de Chave Móvel Digital está dependente destas duas validações, como já tinha explicado o ministério da Juventude e Modernização (JMJ), na quinta-feira.

"À luz do RGPD, a mera indisponibilidade de acesso à informação, é classificada como violação de dados pessoais. Contudo, a análise forense efetuada até ao momento não permitiu tirar evidências de exfiltração de dados pessoais", acrescenta o comunicado.

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Recorde-se que a Agência para a Modernização Administrativa (AMA) foi alvo de um ciberataque de 'ransomware', na passada semana, o que provocou a "disrupção" da mesma. Serviços do Estado como o Autenticação.Gov e Gov.ID foram afetados.

A AMA contratou a tecnológica Claranet, por ajuste direto, por cerca de 193 mil euros, para implementação de medidas urgentes de segurança, com o objetivo de "evitar novo ataque", segundo informação do Portal Base.