"A continuação da campanha de segurança da Autoridade Palestiniana no campo de Jenin está a derramar sangue palestiniano, com 19 mártires devido a execuções e assassínios", indicou o movimento de resistência islâmico, criticando o "desrespeito total" da Autoridade Palestiniana pelos "apelos populares" para acabar com a "perseguição contra o povo".
O grupo islamita palestiniano, que controla o enclave da Faixa de Gaza desde 2007, sublinhou que estas "práticas repressivas" beneficiam Israel e pediu a "todos os componentes da sociedade palestiniana na Cisjordânia" que "intervenham imediatamente para parar o derramamento de sangue por parte do aparelho da Autoridade Palestiniana".
O Hamas também enfatizou ser necessário uma campanha de "pressão máxima" sobre a Autoridade Palestiniana para "evitar que novos crimes e violações sejam cometidos contra o povo palestiniano e sua corajosa resistência", segundo citou o jornal Filastin, ligado ao movimento.
O Hamas tem vindo a condenar em diversas ocasiões as "práticas repressivas" da Autoridade Palestiniana nas suas operações em Jenin, que levaram a confrontos entre as forças de segurança palestinianas e as Brigadas de Jenin, que incluem membros das Brigadas dos Mártires Palestinianos e dos 'braços armados' do Hamas e da Jihad Islâmica.
As autoridades palestinianas garantiram que estão a atuar em Jenin para acabar com o "caos", embora tenham recebido críticas de várias fações armadas, que argumentam que estas operações beneficiam Israel e enfraquecem as ações armadas contra as forças de segurança israelitas, no meio do conflito no Médio Oriente.
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