O movimento xiita libanês Hezbollah afirmou ter disparado, esta terça-feira, 'rockets' contra uma "base naval" perto de Haifa, no Norte de Israel. Ao mesmo tempo, reivindicou ataques semelhantes contra duas posições "nos subúrbios de Telavive".
Uma "salva de 'rockets'" teve como alvo a "base naval de Stella Maris a noroeste de Haifa", indicou, em comunicado, o movimento libanês, que também reivindicou ataques semelhantes em duas posições "nos subúrbios de Telavive".
Por seu lado, o exército israelita disse que várias sirenes antiaéreas soaram em diferentes partes do Centro e Norte de Israel, incluindo em Telavive, depois de vários projéteis terem sido disparados a partir do Líbano.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram, em comunicado, que cerca de cinco projéteis foram disparados contra o centro de Israel, a maioria dos quais foi intercetada pelas defesas israelitas.
Na sequência dos ataques, o exército israelita declarou o estado de emergência em Telavive e todo o tráfego aéreo no aeroporto Ben Gurion foi interrompido, noticiaram meios de comunicação social israelitas.
As sirenes soaram também esta manhã (hora local) na Alta Galileia e a norte dos Montes Golã, no Norte de Israel, depois de terem sido disparados cerca de 15 'rockets' do país vizinho.
"Até ao momento, as IDF não têm conhecimento de quaisquer feridos em resultado do ataque", referiu o mesmo comunicado.
Antes, as sirenes antiaéreas foram ativadas na região de Samaria e Modi'in Illit, no Centro de Israel, depois de outro projétil ter sido disparado do Líbano e atingido "terreno aberto", disseram as IDF.
As medidas foram tomadas horas depois de o exército israelita ter bombardeado os subúrbios do sul de Beirute, matando pelo menos quatro pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde libanês.
Mais de 2.400 pessoas morreram no Líbano e 11.600 ficaram feridas em ataques israelitas desde 8 de outubro de 2023, quando começaram confrontos entre o exército israelita e o Hezbollah no âmbito daguerra na Faixa de Gaza.
Com Lusa