O Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto (RSB) e a Polícia Municipal estão a efetuar buscas para encontrar desaparecidos na sequência do incêndio que deflagrou na quarta-feira numa pensão no centro histórico do Porto, indicaram várias fontes, esta sexta-feira.
À Lusa, sem especificar o número de desaparecidos, fonte do Comando Sub-regional de Emergência e Proteção Civil da Área Metropolitana do Porto indicou que as buscas foram retomadas na manhã desta sexta-feira.
Já fonte da Câmara Municipal do Porto, remetendo informações para mais tarde, acrescentou que, pelas 09:30, já estava no local uma Unidade Cinotécnica de Busca e Salvamento da Polícia Municipal.
"Durante a noite e hoje logo de manhã decorreram os trabalhos de remoção de entulho e dos elementos em perigo de queda. O objetivo é criar as condições possíveis de segurança para que o RSB possa entrar e iniciar as buscas. Mas ainda há muitos destroços e entulho no interior", disse fonte da autarquia.
Na quinta-feira, em conferência de imprensa, o comandante dos Sapadores Bombeiros do Porto disse que há uma pessoa desaparecida.
Carlos Marques explicou que a pessoa desaparecida será uma mulher de cerca de 50 anos e que as buscas começariam quando existirem condições de segurança porque o interior do edifício "colapsou totalmente".
Três pessoas poderão estar desaparecidas
De acordo com a edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias e do Correio da Manhã, poderão ser três as pessoas desaparecidas.
Clientes da pensão que ardeu no centro do Porto dizem que, para além da mulher desaparecida já confirmada por fontes oficiais, continua por apurar o paradeiro de mais dois hóspedes.
O fogo, que foi dado como extinto pelas 18:00 de quarta-feira, causou sete desalojados, quatro dos quais já foram realojados por meios próprios e três pela Segurança Social.Na sequência do fogo, houve dois feridos por inalação de fumos, designadamente duas mulheres, de 40 e 89 anos.
A mulher de 40 anos foi assistida no local, já a de 86 foi transportada para o hospital.Sobre a eventual origem do incêndio, Carlos Marques revelou que a Polícia Judiciária (PJ) esteve no local a recolher as provas necessárias.