
Cristina Figueiredo
"Nuno Melo perdeu uma boa oportunidade para ser cortês e elegante. Isabel Mendes Lopes, pelo contrário, esteve bastante serena e, sendo o Livre um partido com algumas posições difíceis de explicar e situar num nível realista, Isabel Mendes Lopes foi a pessoa mais realista na sala quando se falava de Donald Trump, da NATO e da política de defesa, por mais incrível que possa parecer."
Pedro Gomes Sanches
"Nuno Melo está bastante mais informado, apresentou trabalho feito e problematizou a questão da defesa e segurança de uma forma muito mais responsável do que, ao que me pareceu, Isabel Mendes Lopes. Isabel Mendes Lopes diz que não quer sair da NATO, mas parece querer, por força da circunstância da administração Trump, empurrar os Estados Unidos para fora da NATO."
Ana Pedrosa Augusto
"Dei um empate pela forma como escolheram apresentar-se e debater. Talvez tenha sido para tornar o debate mais apelativo a quem o estivesse a ver, mas foi, de facto, muito pessoalizado e acabou aqui num tema de discutir qual o partido que está a viver em Marte ou noutro planeta qualquer, e com posições que, neste âmbito, não são agradáveis de ver e não são aquilo que esperamos de um debate político. Em qualquer caso, considero que ambos estiveram relativamente bem a apresentar as posições que aqui defendem e são as posições dos seus próprios partidos e daquilo que estão a representar nestas eleições. Acho que cada um, do seu lado, conseguiu passar as suas ideias e mensagens."
Paulo Baldaia
"Dei sete à Isabel Mendes Lopes e cinco a Nuno Melo, começando pelo facto de termos o líder do CDS, que é ministro da Defesa, e não ter sido capaz de valer essa condição e transformar isso num trunfo. Começou por acusar o Livre de querer uma coisa que, manifestamente, o Livre não quer, e explicou isso mais do que uma vez. Mas, sobretudo, a relação com os Estados Unidos e, pelo facto de existir um Presidente chamado Donald Trump (...) mais do que isso, os Estados Unidos ameaçaram um país da NATO, da União Europeia, querendo tomar à força a Gronelândia e ignorar isso, para um ministro da Defesa que é candidato e líder de um partido como o CDS, parece-me uma fragilidade. Não lhe dou uma nota negativa, dou-lhe um suficiente e espero para ver os outros debates e como se vai comportar."