O documento destina-se a reforçar os "procedimentos existentes de consulta e comunicação da aliança Japão-Estados Unidos, relacionados com a dissuasão alargada", afirmaram os dois governos, num comunicado de imprensa, que não acrescentou pormenores.

As diretrizes "também abordam mensagens estratégicas para maximizar a dissuasão e melhorar as medidas de dissuasão alargada dos Estados Unidos, reforçadas pelas capacidades de defesa do Japão", promovendo "a estabilidade regional e impedindo a eclosão de conflitos", acrescenta o comunicado, citado pela agência de notícias japonesa Kyodo.

O termo "dissuasão alargada" refere-se frequentemente ao compromisso dos Estados Unidos de utilizarem capacidades nucleares e convencionais para defender o Japão face às atividades militares da China e ao desenvolvimento nuclear e de mísseis da Coreia do Norte.

O reforço da cooperação militar é divulgado numa altura em que também aumentaram as preocupações sobre a potencial utilização de armas nucleares pela Rússia, desde o início da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

O Japão e os Estados Unidos realizaram em julho último as primeiras conversações de âmbito governamental sobre dissuasão alargada, em Tóquio, numa reunião que envolveu os chefes da diplomacia e da Defesa dos dois países.

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