
Os cerca de 200 manifestantes, muitos dos quais envergavam o lenço tradicional palestiniano e empunhavam cartazes onde se lia "Ethnic cleansing is not self defense" (Limpeza étnica não é auto-defesa) e "Stop Israel's genocide and illegal occupation" (Fim ao genocídio e à ocupação ilegal) reuniram-se em frente da estação ferroviária do Cais do Sodré, em torno de uma extensa bandeira palestiniana estendida sobre o chão para exigir o "fim do genocídio" e o "boicote, sanções e desinvestimento".
A manifestação surge após os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza, que provocaram pelo menos 420 mortos e cerca de 500 feridos durante a noite, pondo fim ao acordo de cessar-fogo entre Israel e o movimento extremista palestiniano Hamas, em vigor desde 19 de janeiro.
O protesto, que teve início hoje às 18:00, foi organizado pela Plataforma Unitária de Solidariedade com a Palestina (PUSP) perante a onda de ataques israelitas, em solidariedade com o povo palestiniano e para apelar à "denúncia das violações dos direitos humanos e do direito internacional" levadas a cabo por Israel.
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