Marcelo Rebelo de Sousa elogia o almirante Gouveia e Melo, mas não se atreve a dizer se este terá as características necessárias para ser o próximo Presidente da República.

Em declarações aos jornalistas, esta quarta-feira, durante uma visita a Troia, para existir a um exercício de dronesda Marinha – o “Robotic Experimentation and Prototyping Augmented by Maritime Unnmanned Systems (REPMUS)" -, o Chefe de Estado fez questão de fazer “um elogio” a Henrique Gouveia e Melo, com este mesmo a seu lado.

No entanto, quando questionado sobre se o atual chefe do Estado-Maior da Armada terá boas características para ser o próximo comandante supremo das Forças Armadas – ou seja, o próximo Presidente da República -, aí Marcelo Rebelo de Sousa já não se atreveu a fazer mais elogios.

“Isso é que já ultrapassa a minha capacidade, no quadro do exercício REPMUS”, respondeu.

O almirante Gouveia e Melo, que se tornou uma figura conhecida do público quando liderou a vacinação contra a Covid-19 em Portugal, tem vindo a ser apontado como potencial candidato a Belém, nas próximas eleições presidenciais. Uma ideia que o próprio Gouveia e Melo não rejeitou - recusando-se expressamente a "dizer não" a essa possibilidade.

Avanços nos subsídios aos militares? “É pouco, mas é um começo”

O Presidente da República promulgou, esta quarta-feira, vários diplomas do Governo relativos às Forças Armadas.

Os documentos vêm rever os suplementos atribuídos aos militares e valorizar as posições remuneratórias, além de atribuírem benefícios adicionais aos antigos combatentes e reconhecerem o direito a uma compensação especial por invalidez permanente ou morte.

“Tudo o que ali está é positivo”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa, quando questionado sobre se se associa a estas decisões do Governo. “Dir-se-á que é pouco, mas é um começo”, rematou.