O primeiro-ministro, Luís Montenegro, quer aumentar as contribuições nacionais para o orçamento da União Europeia e considera que esse aumento deve ser acompanhado da adoção de novos recursos próprios e por futuras emissões de dívida comum.

A informação foi avançada esta segunda-feira pelo jornal Público.

Numa carta enviada à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, Montenegro defende que Portugal deve ultrapassar a barreira de 1% do rendimento nacional bruto transferido para Bruxelas.

A concretizar-se, Portugal vai reforçar o orçamento comunitário já em 2028.

Para Luís Montenegro, a União Europeia deve ter capacidade para gerar novos recursos próprios para financiar o orçamento comunitário e devem ser feitas futuras emissões de dívida comum.

“Para garantir que a UE dispõe dos recursos financeiros necessários para prosseguir os seus objetivos, teremos de trabalhar nomeadamente em novas fontes de financiamento, como os recursos próprios e a dívida comum, para financiar os investimentos públicos”, escreveu o primeiro-ministro, lembrando que o bloco dos 27 vai enfrentar grandes desafios nos próximos anos que exigem uma “abordagem ousada, pensamento criativo, coragem e ação determinada a nível da UE”.