
Eu montenegrizo, tu montenegrizas, …eles montenegrizam. Montenegro, que já protanizava do hino da AD, promoveu-se agora a protagonista também por outra via, a criar a palavra “montenegrização”. A personalização da campanha laranja (o CDS aqui não risca nada) vai de vento em popa. Os lexicógrafos que ponham mãos ao trabalho, porque num futuro dicionário da Academia não poderá falar o neologismo. Na sequência disto, também o líder socialista quis dar mostras de imaginação verbal acusando de imediato Montenegro de “venturização”. O que ninguém esperava era que Paulo Raimundo também entrasse do campeonato vocabular com uma poderosa acusação a Ventura, dizendo que ele não é capaz de mais do que o “nheca-nheca”. Enquanto isso, foi anunciada uma averiguação judicial preventiva a um negócio imobiliário de Pedro Nuno Santos. O líder do PS viu-se obrigado a um striptease em público das suas contas pessoais - tem um pai rico, é certo, mas ter pai rico ainda não é crime. Quem já faz contas ao momento pós-eleitoral é Miguel Relvas. O antigo braço direito de Passos Coelho acha que o “não é não” de Montenegro ao Chega é uma “birra”. Agora pensem.
Programa Cujo Nome Estamos Legalmente Impedidos de Dizer, com Carlos Vaz Marques, Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares, está disponível dos sites do Expresso, da SIC Notícias ou em qualquer plataforma que utilize no seu smartphone ou computador para ouvir podcasts. Ouça aqui mais episódios: