As autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo grupo islamita Hamas, tinham indicado inicialmente a morte de seis pessoas nestes ataques.
Dois ataques na cidade de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, mataram duas mulheres e os seus quatro filhos, com idades entre 1 mês e 9 anos. Uma das mulheres estava grávida e o bebé não sobreviveu, de acordo com o hospital Al-Aqsa, que recebeu os corpos.
Outras 12 pessoas foram mortas em dois ataques na cidade de Khan Yunis, no sul do enclave palestiniano, segundo o hospital Europeu.
Os militares israelitas não fizeram ainda comentários sobre estes ataques. Israel diz que só tem como alvo os combatentes islamitas e acusa-os de se esconderem entre civis em abrigos e acampamentos para deslocados.
Entretanto, os rebeldes iemenitas Huthis, apoiados pelo Irão, lançaram um míssil contra o centro de Israel, fazendo disparar as sirenes e obrigando as pessoas a abrigarem-se, mas não causou vítimas.
A polícia disse que várias casas foram danificadas nos arredores de Jerusalém e divulgou uma fotografia de uma cápsula de míssil que caiu sobre um telhado.
Estes ataques acontecem quando decorrem negociações para um cessar-fogo entre Israel e o grupo palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, intermediado por países árabes e os Estados Unidos, em Doha.
As autoridades manifestaram um crescente otimismo de que poderão concluir um acordo nos próximos dias, após mais de um ano de negociações que falharam repetidamente.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque executado pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que resultou na morte de 1.210 pessoas, a maioria civis, segundo um levantamento da agência de notícias AFP baseada em dados oficiais israelitas. Nesse dia, 251 pessoas foram também raptadas.
Mais de 46.500 pessoas, a maioria civis, foram mortas na campanha militar de retaliação de Israel em Gaza, de acordo com dados do Ministério da Saúde do Hamas, que a ONU considera credíveis.
CSR // SB
Lusa/Fim