Piratas informáticos chineses atacaram telemóveis usados por Donald Trump e pelo seu número dois de candidatura, JD Vance, adianta o jornal “The New York Times”. Pessoas afiliadas à campanha de Kamala Harris também foram visadas.
As autoridades norte-americanas, em especial o FBI, estão a investigar que dados foram recolhidos. “As agências de todo o Governo dos EUA estão a colaborar para mitigar agressivamente esta ameaça, e estão a coordenar-se com os nossos parceiros da indústria para reforçar as defesas cibernéticas em todo o setor das comunicações comerciais”, refere o FBI.
Os hackers terão acedido ao sistema da Verizon, a maior empresa de telecomunicações dos EUA, para piratear os dispositivos.
O porta-voz da campanha de Trump, Steven Cheung, não adiantou quaisquer detalhes sobre a operação chinesa, mas emitiu um comunicado acusando a campanha da democrata Kamala Harris de ter encorajado adversários estrangeiros, incluindo a China e o Irão.
Embora tenha observado que não estava ciente da situação específica, a embaixada chinesa em Washington declarou que a China se opõe e combate os ciberataques em todas as suas formas.
A campanha de Trump já tinha sido alvo de pirataria no início deste ano. O Departamento de Justiça dos EUA acusou três membros do Corpo da Guarda Revolucionária do Irão de fazerem ataques semelhantes, acusando-os de tentarem perturbar as eleições de 5 de novembro.