"É com profunda consternação que venho acompanhando as notícias sobre as trágicas consequências do ciclone Chido que atingiu o norte e centro de Moçambique, e que já causou perto de uma centena de mortos, de feridos e milhares de pessoas afetadas, bem como um enorme rasto de destruição nas províncias de Cabo Delgado, Niassa, Nampula, Tete e Sofala", afirmou José Maria Neves em comunicado, sobre as cartas enviadas ao homólogo de Moçambique, Filipe Nyusi.

O ciclone tropical intenso Chido, de escala 3 (1 a 5), atingiu a zona costeira do norte de Moçambique na noite de sábado para domingo passado, segundo o Centro Nacional Operativo de Emergência (CNOE), mas enfraqueceu para tempestade tropical severa, apesar de ter continuado a fustigar as províncias a norte, com "chuvas muito fortes acima de 250 mm [milímetros]/24 horas, acompanhada de trovoadas e ventos com rajadas muito fortes".

O chefe de Estado expressou em nome do povo cabo-verdiano e em seu próprio, os "mais profundos sentimentos de pesar e de solidariedade, extensivos a todas as famílias lesadas por este desastre natural".

Dirigindo-se ao Presidente da França, Emmanuel Macron, José Maria Neves lamentou as consequências trágicas do ciclone em Mayotte, região ultramarina francesa no Oceano Índico.

No seu ofício, o chefe de Estado cabo-verdiano, ao reiterar a solidariedade de Cabo Verde para com o povo francês, considerou que "este é o ciclone mais devastador que atingiu Mayotte nos últimos 90 anos, causando dezenas de mortos e deixando milhares de feridos e desalojados", escreveu José Maria Neves.

 

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