A Proteção Civil lançou um alerta relativo à possibilidade de inundações em zonas urbanas, depois de o Instituto Português do Mar e da Atmosfera ter previsto “uma mudança gradual das condições meteorológicas” a partir desta segunda-feira. Em causa está a ocorrência de precipitação, por vezes forte, e acompanhada de trovoada, na generalidade do território.
O comunicado da Proteção Civil adianta que as inundações urbanas podem ser causadas por acumulação de águas pluviais e por obstrução dos sistemas de escoamento. Mas podem ainda ocorrer cheias “potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.
Devido à tempestade, algumas vertentes poderão ficar instáveis, provocando deslizamentos e derrocadas originados pela infiltração da água. Este fenómeno será tão mais potenciado quanto maior tiver sido a remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais ou artificialização do solo.
A Proteção Civil apela a todos os cidadãos que adotem uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias. As pessoas devem evitar, segundo aquela autoridade, atravessar zonas inundadas, “de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas”.
Nos próximos dias, a Proteção Civil aconselha todos a estarem atentos às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e das forças de segurança.
O IPMA aponta para períodos de chuva ou aguaceiros, que poderão ser localmente intensos e acompanhados de trovoada nas regiões Centro e Sul. Nas próximas horas, o vento será por vezes forte nas terras altas. Portugal contará com períodos de chuva ou aguaceiros, que poderão ser localmente intensos e acompanhados de trovoada nas regiões Centro e Sul.
Outro dos efeitos expectáveis, associados à precipitação intensa, é a contaminação de fontes de água potável, por inertes resultantes de incêndios rurais. Pode ainda dar-se o arrastamento para as vias rodoviárias de objetos soltos, ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por episódios de vento forte, que “podem causar acidentes com veículos em circulação ou transeuntes na via pública”.