Se as eleições legislativas se realizassem agora, a Aliança Democrática (AD) voltaria a ganhar – e desta vez com um resultado superior ao que obteve nas eleições de março (28,02%) –, registando 33% das intenções de voto. Os dados são de uma sondagem do Cesop – Centro de Estudos e Sondagens de Opinião da Universidade Católica para o Público, RTP e Antena 1.

Este é o melhor resultado da AD em sondagens do Cesop desde as eleições: 30% em maio e 31% dois meses depois. E é um valor que se assemelha ao obtido nas mesmas sondagens antes do país ir a votos, uma vez que mostravam então intenções de voto de 33% e 34%.

Já o Partido Socialista (PS) voltava a ficar em segundo lugar, apresentando 29% das intenções de voto, menos quatro pontos do que em julho. No entanto, a diferença face à AD está muito próxima da margem de erro de 3%.

O Chega, que mantém o terceiro lugar, volta a subir nas sondagens, chegando aos 18% das intenções de voto. Este não é o melhor resultado (19% em maio) do partido liderado por André Ventura numa sondagem da Cesop, mas é uma subida considerável, uma vez que na sondagem de julho obtivera 14% das intenções de voto.

Neste momento, a AD, o Chega e a Iniciativa Liberal (6%, menos um ponto do que em julho), somam um total de 57% das intenções de voto. Já a esquerda, no qual se inclui o PAN (2%), contabiliza 41%. O Bloco de Esquerda conta com 4% e a CDU e o Livre contam ambos com 3% das intenções de voto.

O inquérito foi feito entre 17 e 23 de outubro e contou com 1025 participantes, mas foram realizadas 5399 abordagens a inquiridos. A margem de erro associada a uma amostra aleatória desta dimensão é de 3%, com um nível de confiança de 95%.