Depois de 11 dias em fuga, esta terça-feira entregou-se à Polícia Judiciária (PJ) e hoje foi presente a um juiz de instrução, que decidiu aplicar-lhe a medida de coacção mais gravosa: prisão preventiva.
Falamos do homem de 24 anos que, no dia 27 de dezembro, baleou mortalmente uma mulher, de 44 anos, e feriu outras duas pessoas à porta do centro comercial Palácio do Gelo, em Viseu.
Está acusado da prática de “um crime de homicídio qualificado consumado, (…), seis crimes de homicídio qualificado na forma tentada, um crime de condução perigosa de veículo rodoviário e um crime de detenção de arma proibida”.
Além da prisão preventiva está proibido de “contactar, por qualquer meio, com a irmã e marido desta”.
A sustentar esta decisão, lê-se no comunicado emitido pelo Tribunal da Comarca de Viseu, está “a existência de perigos de fuga, de perturbação da ordem e trranquilidade públicas,” bem como, “de continuação da atividade criminosa e de conservação e aquisição de prova”.
Suspeito não tem antecedentes criminais
A PJ revela, no comunicado divulgado esta manhã, que os factos, que ocorreram no dia 27 de dezembro de 2024, “tiveram origem numa altercação entre membros de duas famílias, que se encontravam no espaço [no Centro Comercial ”Palácio do Gelo", em Viseu], a fazer compras".
E, na sequência de uma discussão no interior do espaço comercial, “envolveram-se em confrontos físicos, tendo o arguido ido à sua viatura munir-se de uma arma de fogo (pistola cal. 6.35 mm) e efetuado vários disparos na direção dos membros da outra família, vindo a atingir, mortalmente uma mulher, de 44 anos, na região do peito, outra mulher, de 23 anos, num membro inferior, e um homem, de 46 anos, num membro superior”.
Ainda assim, esclarece a Judiciária, o detido de 24 não tem “antecedentes criminais”.