
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, manifestou esta segunda-feira descontentamento com os bombardeamentos contínuos "loucos" da Rússia contra a Ucrânia.
"Não estou satisfeito com o que está a acontecer com os bombardeamentos [russos na Ucrânia], porque estão a bombardear como loucos neste momento", afirmou Trump na Casa Branca, em resposta a uma pergunta sobre o porquê de não ter aplicado tarifas alfandegárias a Moscovo.
"A razão pela qual não falamos de tarifas com a Rússia é porque não fazemos negócios com eles, porque estão em guerra", adiantou Trump, em declarações à imprensa ao lado do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, com que se reuniu na Casa Branca.
Nas mesmas declarações aos jornalistas, o Presidente dos Estados Unidos e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmaram que estão a trabalhar num novo acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza que permita a libertação dos reféns ainda detidos.
"Estamos a trabalhar num novo acordo que esperamos que seja bem-sucedido e estamos determinados a libertar todos os reféns" retidos pelo Hamas, afirmou o primeiro-ministro israelita na Sala Oval, após uma reunião com o Presidente norte-americano.
Trump reforçou que os Estados Unidos estão "a fazer tudo o que é possível para libertar os reféns" e que estão a "considerar outro cessar-fogo".
Donald Trump, defendeu que "ninguém" quer viver na Faixa de Gaza e disse que seria "uma coisa boa" se as forças norte-americanas assumissem o controlo do enclave palestiniano.
O Presidente norte-americano insistiu que vê o enclave palestiniano como um "imóvel incrivelmente importante", e defende que "ter uma força de manutenção da paz como os EUA a controlar e a tomar conta da Faixa de Gaza seria uma coisa positiva".
Trump, que tem sido acusado de procurar uma limpeza étnica do enclave com o seu plano, defendeu a "deslocação dos palestinianos para outros países" e a criação de uma "zona livre" onde a população não esteja em risco.