Volodymyr Zelensky, Presidente da Ucrânia, está de visita aos Estados Unidos da América, que pretendem reforçar o apoio a Kiev. Durante a presente semana, vai reunir-se com Joe Biden e Kamala Harris para apresentar um plano de paz para o conflito na Ucrânia.
O chefe de Estado ucraniano irá falar na reunião anual da Assembleia-Geral da ONU, em Nova Iorque, na terça-feira e na quarta-feira.
Depois, seguirá para Washington onde terá encontros na quinta-feira com o Presidente norte-americano, Joe Biden, e a vice-presidente, Kamala Harris.
Zelensky tinha anunciado na rede social X a chegada no domingo à noite aos EUA, onde vai apresentar a Biden os detalhes do seu "plano de vitória", que tem como objetivo pôr fim à invasão russa.
"Chegámos aos Estados Unidos. O principal objetivo é fortalecer a Ucrânia e proteger todo o nosso povo. Esta guerra só pode terminar com uma paz justa através de esforços internacionais", afirmou o chefe de Estado ucraniano, na rede social.
Acrescentou ainda que o "plano de vitória da Ucrânia estará na mesa de todos os nossos aliados".
"Precisamos de paz nos termos previstos na "fórmula de paz", nos termos previstos na Carta das Nações Unidas. Faremos tudo para o conseguir - arranjar armas para defender a nossa independência e o nosso povo, utilizar a diplomacia para consolidar o apoio dos nossos parceiros e forçar a Rússia à paz", referiu.
Numa mensagem de vídeo do avião, escrita anteriormente, Zelensky indicou que estava a ir para o Estado norte-americano da Pensilvânia, para "uma visita especial".
Referia-se à visita a uma fábrica na Pensilvânia, que produz munições essenciais para as tropas que combatem o exército russo.
Sobre o desenrolar do conflito, Joe Biden garante que os EUA ainda não decidiram se vão autorizar a Ucrânia a utilizar armas de longo alcance em território russo.
Zelensky tem dito que os mísseis de longo alcance a utilizar em alvos na Rússia não serão usados contra civis. Do outro lado, Vladimir Putin ameaça que, se a luz verde for dada, será um sinal claro do envolvimento direto da NATO no conflito.