O Sporting recebeu e goleou o Amarante na estreia de João Pereira na equipa principal do Sporting. Fica com os seis destaques do jogo.

João Pereira: A exigência não estava no máximo, mas era importante começar sem sobressaltos. Não só o Sporting venceu, como goleou e com enorme tranquilidade. Aqui e ali já deu para ver algumas nuances táticas que João Pereira e a sua equipa técnica procuram implementar nos leões.

Daniel Bragança: É tremenda a evolução de Daniel Bragança na amplitude de movimentos e na capacidade de se movimentar sem bola, procurando atacar o espaço. Foram inúmeras as vezes em que proporcionou vantagens numéricas na última linha aos leões, atacou o espaço com ruturas e gerou situações de vantagem. Com bola continua a ter argumentos e a ser diferenciador no Sporting.

Marcus Edwards: Não era assim tão comum ver Marcus Edwards pela esquerda, sendo obrigado a utilizar mais vezes o pé direito para conduzir. João Pereira lançou o inglês para o lugar vago de Pote e a experiência correu bem. Reabilitar o número 10 dos leões – cuja capacidade de condução continua a ser desvalorizada – pode ser um bom prenúncio para um novo ciclo nos leões.

Francisco Trincão: Novos ciclos requerem velhos hábitos e João Pereira resistiu à tentação de desviar Francisco Trincão para a esquerda (embora tenha havido mobilidade). Partiu da meia direita, procurou associar-se com os colegas e acrescentou sempre pela qualidade técnica. Um dos grandes destaques do Sporting nesta temporada.

Matheus Reis: Exibição de uma maturidade brutal do defesa do Sporting. Terminou a jogar como central do meio, mais uma das posições a marcar a passagem do brasileiro por Alvalade. Além da condução, forte já conhecido, mostrou-se no passe, lançando bolas nas costas dos defesas e aproximando a equipa da área adversária.

Adeptos do Amarante: Casa cheia no lado do Amarante e, ainda o jogo não tinha começado, quando se percebeu a envergadura da mancha humana que se fez ouvir de forma constante, mesmo com tamanha diferença em campo e no marcador. A viagem para casa será longa e a más horas, mas compensatória num dia histórico para o emblema da Liga 3. O futebol continua a ser dos adeptos.