Contrariamente ao que muitos às vezes possam pensar os pilotos de MotoGP não são máquinas e todos, de forma transversal, têm-se mostrado solidários primeiro com os lesados da tempestade Dana, e depois com uma possível realização de ronda final da categoria em Valência e Joan Mir não fugiu à «regra».
Na Malásia a preparar o GP local, o último da fase asiática este ano, Mir não fugiu à questão do momento e mostrou-se solidário com as pessoas que sofrem neste momento: ‘Estou muito preocupado com o que aconteceu em Valência e numa grande parte de Espanha devido a esta tempestade. Tudo o que está relacionado com o desporto é agora secundário e o importante é que as pessoas estejam seguras e passar-lhes toda a força, devido às pessoas que faleceram , desaparecidos, e estamos todos com eles. Não exista nada mais que possa dizer’.
Se é possível imaginar uma corrida no circuito espanhol daqui a duas semanas, Mir respondeu: ‘Creio que não sabemos na verdade a magnitude de tudo o que aconteceu. Há um dia tínhamos algumas imagens de cheias, vimos alguns desastres em alguns lugares mas cada vez que víamos mais imagens dava para ver o quão grande é o problema que lá têm. Não sei o que podemos fazer para lá correr mas à parte disso, o impacto que isto pode termos de sociedade, e com as pessoas a passarem por um mau momento, é algo que não está na minha mão uma decisão [sobre correr ou não]. Não sei, a prioridade é por agora tratar da cidade e não a pista, é esse o meu entendimento’.
Sobre a corrida em si, Mir acredita que brevemente irão existir novidades: ‘Com certeza que as organizações estão a trabalhar para nos tentar dar uma solução tão rápido quanto possível, a todos, e veremos’.