Antigo jogador e treinador do Leixões detalhou caminhada até à final da prova rainha
Abílio Novais é uma das grandes figuras do Leixões. O antigo jogador e treinador da formação de Matosinhos foi formado na equipa e ainda terminou a carreira no emblema leixonense, tendo sido parte do mítico grupo que chegou à final da Taça de Portugal em 2002, eliminando precisamente o Sp. Braga na meia-final.
O antigo médio, marcador de um dos golos que carimbou essa histórica passagem à final em 2002, vai ser recordado no intervalo do jogo deste sábado com os bracarense e lembrou, nas bancadas do Mar, a caminhada de há 22 anos atrás. "Sempre fomos superiores a todos os adversários. Moreirense, Chaves, Varzim, Portimonense, entre outros. Dividiamos os jogos mas fomos sempre superiores. A única eliminatória com mais dificuldade foi na Póvoa. Empatámos no final e trouxemos o jogo para Matosinhos, porque não havia desempate por penáltis, era um segundo jogo, fomos muito superiores. Foi uma caminhada história, embora o objetivo seria a subida de divisão, que acabou por não acontecer", começou por detalhar Abílio Novais, realçando uma situação caricata na estreia nessa edição da prova rainha: "Começou com uma ida a Pevidém, onde até chegamos atrasados. Sabíamos que o jogo era às 15 horas, mas estávamos a cinco quilómetros de Pevidém e alguém disse ao Quim [diretor-desportivo] e disse que o jogo era às 14h30. Chegámos lá e nem sequer aquecemos, entrámos logo. Ganhámos com alguma dificuldade, o Pevidém estava um escalão abaixo."
Uma "caminhada bonita" pontuada por gente da terra, muito por conta do atual treinador do Sp. Braga, Carlos Carvalhal, tal como Abílio Novais justificou. "Foi uma época fantástica a todos os níveis, a equipa ajudava e o Carvalhal tinha um grupo maravilhoso. Tínhamos muita gente com ADN do Leixões. O Carvalhal trouxe muita gente de Matosinhos e isso ajudou bastante. As pessoas gostam de ganhar e houve envolvência, colocávamos muita gente no estádio. Essa caminha trouxe-nos de volta, porque o Leixões se calhar estava um pouco adormecido. Tínhamos uma equipa muito boa", recordou.
Afirmando que esta caminha terminou com o "desfrutar de uma final que ninguém estava a contar", Abílio Novais ainda pediu ao grupo atual do Leixões que "acima de tudo, têm de acreditar", frisando, com mais uma história caricata, a situação vivida em 2002. "Do outro lado, já se trabalhava bem há 22 anos, mas agora estão melhores. São onze para onze, geralmente as equipas que estão num patamar mais acima subestimam um pouco as outras equipas. Lembro-me que o Cajuda já tinha encomendado o fraque para ir à final e foi surpreendido. Mentalmente, podem superar depois as dificuldades. O Leixões tem todas as hipóteses de fazer história", evidenciou.
O antigo médio, marcador de um dos golos que carimbou essa histórica passagem à final em 2002, vai ser recordado no intervalo do jogo deste sábado com os bracarense e lembrou, nas bancadas do Mar, a caminhada de há 22 anos atrás. "Sempre fomos superiores a todos os adversários. Moreirense, Chaves, Varzim, Portimonense, entre outros. Dividiamos os jogos mas fomos sempre superiores. A única eliminatória com mais dificuldade foi na Póvoa. Empatámos no final e trouxemos o jogo para Matosinhos, porque não havia desempate por penáltis, era um segundo jogo, fomos muito superiores. Foi uma caminhada história, embora o objetivo seria a subida de divisão, que acabou por não acontecer", começou por detalhar Abílio Novais, realçando uma situação caricata na estreia nessa edição da prova rainha: "Começou com uma ida a Pevidém, onde até chegamos atrasados. Sabíamos que o jogo era às 15 horas, mas estávamos a cinco quilómetros de Pevidém e alguém disse ao Quim [diretor-desportivo] e disse que o jogo era às 14h30. Chegámos lá e nem sequer aquecemos, entrámos logo. Ganhámos com alguma dificuldade, o Pevidém estava um escalão abaixo."
Uma "caminhada bonita" pontuada por gente da terra, muito por conta do atual treinador do Sp. Braga, Carlos Carvalhal, tal como Abílio Novais justificou. "Foi uma época fantástica a todos os níveis, a equipa ajudava e o Carvalhal tinha um grupo maravilhoso. Tínhamos muita gente com ADN do Leixões. O Carvalhal trouxe muita gente de Matosinhos e isso ajudou bastante. As pessoas gostam de ganhar e houve envolvência, colocávamos muita gente no estádio. Essa caminha trouxe-nos de volta, porque o Leixões se calhar estava um pouco adormecido. Tínhamos uma equipa muito boa", recordou.
Afirmando que esta caminha terminou com o "desfrutar de uma final que ninguém estava a contar", Abílio Novais ainda pediu ao grupo atual do Leixões que "acima de tudo, têm de acreditar", frisando, com mais uma história caricata, a situação vivida em 2002. "Do outro lado, já se trabalhava bem há 22 anos, mas agora estão melhores. São onze para onze, geralmente as equipas que estão num patamar mais acima subestimam um pouco as outras equipas. Lembro-me que o Cajuda já tinha encomendado o fraque para ir à final e foi surpreendido. Mentalmente, podem superar depois as dificuldades. O Leixões tem todas as hipóteses de fazer história", evidenciou.