Palestra 'Caminhos do Futebol - Vidas além do jogo' juntou Nélson Pereira, Nuno Gomes, Jorge Andrade, Chaínho e Valdo
A vida é feita de ciclos e, tal como tudo o que começa tem um fim, a carreira de um futebolista profissional não foge à regra. Foi esse o mote para a palestra 'Caminhos do Futebol - Vidas além do jogo', que juntou esta quarta-feira à noite antigos craques do desporto-rei perante uma vasta audiência no Auditório da Junta de Freguesia de Outeiro da Cabeça, em Torres Vedras.
Nélson Pereira, Nuno Gomes, Jorge Andrade, Chaínho e Valdo marcaram presença e inspiraram-se nas respetivas vivências pessoais para falarem sobre uma fase sempre complicada na vida de qualquer atleta, num debate moderado por Miguel Prates, jornalista da Sport TV.
O anfitrião Nélson que cresceu na aldeia de Outeiro da Cabeça destacou a carreira que todos fizeram no futebol. "Somos uns privilegiados porque jogámos ao mais alto nível", disse, sem esquecer: "Se sou aquilo que sou hoje, devo-o também à minha família e a todas as pessoas desta terra, onde cresci, que também contribuiram para a minha educação e têm uma quota parte também do sucesso que tive no futebol".
Por sua vez, o sempre bem disposto Jorge Andrade recordou o final prematuro da carreira devido às lesões mas que deu a volta por cima e hoje em dia é um pessoa de bem com a vida. "Sofri muito com as lesões e acabei a carreira com 30 anos, mas fiz o que gostava. Tive que levantar a cabeça e continuar a fazer outras coisas ligadas ao futebol. O importante é ser feliz e sou uma pessoa feliz", partilhou.
Já Nuno Gomes sublinhou que ainda gostava de "estar a jogar". "Depois do futebol há um vazio. Hoje em dia, as coisas melhoraram muito no apoio ao que os jogadores fazem no pós-carreira. Se me deixassem andava lá dentro ainda a fazer figuras tristes mas andava... Foi a melhor fase da minha vida. Não queremos que os sonhos acabem, a mudança é brusca", desabafou.
Vazio esse que Chaínho também sublinhou: "Nós fazemos o caminho ao contrário. É complicado se não tivermos ajuda. Tive um vazio enorme quando deixei de jogar. Fui atrás até conseguir encontrar o meu ponto de equilíbrio, de alguns anos para cá consegui encontrar esse equilíbrio".
Por seu turno, o antigo internacional brasileiro Valdo enalteceu a "importância da família". "Estou muito contente com o que faço no Canal 11, ser comentador, mas a minha paixão é o campo e treinar os meus meninos", desabafou, acrescentando ainda: "A vida é feita de armadilhas e a família é muito importante. Nos momentos mais difíceis fui buscar à minha esposa o equilíbrio que precisava. Temos que preparar os jovens atletas para a vida real e a vida real não é só futebol".
Nélson Pereira, Nuno Gomes, Jorge Andrade, Chaínho e Valdo marcaram presença e inspiraram-se nas respetivas vivências pessoais para falarem sobre uma fase sempre complicada na vida de qualquer atleta, num debate moderado por Miguel Prates, jornalista da Sport TV.
O anfitrião Nélson que cresceu na aldeia de Outeiro da Cabeça destacou a carreira que todos fizeram no futebol. "Somos uns privilegiados porque jogámos ao mais alto nível", disse, sem esquecer: "Se sou aquilo que sou hoje, devo-o também à minha família e a todas as pessoas desta terra, onde cresci, que também contribuiram para a minha educação e têm uma quota parte também do sucesso que tive no futebol".
Por sua vez, o sempre bem disposto Jorge Andrade recordou o final prematuro da carreira devido às lesões mas que deu a volta por cima e hoje em dia é um pessoa de bem com a vida. "Sofri muito com as lesões e acabei a carreira com 30 anos, mas fiz o que gostava. Tive que levantar a cabeça e continuar a fazer outras coisas ligadas ao futebol. O importante é ser feliz e sou uma pessoa feliz", partilhou.
Já Nuno Gomes sublinhou que ainda gostava de "estar a jogar". "Depois do futebol há um vazio. Hoje em dia, as coisas melhoraram muito no apoio ao que os jogadores fazem no pós-carreira. Se me deixassem andava lá dentro ainda a fazer figuras tristes mas andava... Foi a melhor fase da minha vida. Não queremos que os sonhos acabem, a mudança é brusca", desabafou.
Vazio esse que Chaínho também sublinhou: "Nós fazemos o caminho ao contrário. É complicado se não tivermos ajuda. Tive um vazio enorme quando deixei de jogar. Fui atrás até conseguir encontrar o meu ponto de equilíbrio, de alguns anos para cá consegui encontrar esse equilíbrio".
Por seu turno, o antigo internacional brasileiro Valdo enalteceu a "importância da família". "Estou muito contente com o que faço no Canal 11, ser comentador, mas a minha paixão é o campo e treinar os meus meninos", desabafou, acrescentando ainda: "A vida é feita de armadilhas e a família é muito importante. Nos momentos mais difíceis fui buscar à minha esposa o equilíbrio que precisava. Temos que preparar os jovens atletas para a vida real e a vida real não é só futebol".