Através dos dados divulgados pela Auditoria Forense ao FC Porto foi possível apurar que nas despesas de representação, no capítulo das "refeições", "verifica-se que as dez despesas de maior valor correspondem a quatro almoços e um jantar associados a um Administrador, no valor total de 4.999 euros (incluindo uma enoteca e um restaurante localizado na Mealhada), um almoço relativo a um Administrador no valor de 669 euros, sem descrição associada a esta despesa, um almoço e um jantar de um Administrador, nomeadamente num restaurante situado no Porto e num hotel de cinco estrelas no Douro, no valor de 658 euros e 906 euros, respetivamente, e dois almoços de um Administrador no valor de 651 euros e de 639 euros".

Na parte de "trabalhos especializados", "verifica-se que as dez despesas de maior valor correspondem a sete despesas incorridas por um Administrador, cinco das quais relativas a uma empresa de construção de edificios e prestação de serviços no âmbito de construção civil e obras públicas, bem como atividades de compra e venda de bens imobiliários, no valor total de 112.360 euros, outra no valor de 6.609 euros relacionada com uma empresa de serralharia e outra de 6.437 euros associada a uma entidade que desenvolve a sua atividade principal no ramo mobiliário, duas despesas incorridas por um Administrador, no valor e 28.987 euros e 13.360 euros, relativas a uma empresa de construção de edifícios e uma entidade cuja atividade principal é a restauração/fornecimento de refeições para eventos, respetivamente, e uma despesa com bens de luxo incorrida por um Administrador no valor de 5.000 euros associada a uma joalharia (vide conclusão adiante quanto a despesas adicionais de joalharia/relojoaria incorridas a título de despesas de representação profissionais)".