Carlo Ancelotti analisou o apuramento do Real Madrid para os oitavos de final da Champions League. O treinador italiano falou do penálti anulado a Julián Álvarez.

Carlo Ancelotti analisou o apuramento do Real Madrid frente ao Atlético Madrid na Champions League e garantiu que a sua equipa trabalhou para resolver a partida antes dos penáltis:

«A minha preocupação era jogar um jogo sem controlo. Se não tivéssemos muitas oportunidades, o empate estava empatado e era uma questão de procurar um contra-ataque. Na segunda parte, tivemos um bom controlo no meio-campo adversário; se não se marca, o jogo pode ir para os penáltis. Queríamos terminar o jogo antes dos penáltis, Camavinga contribuiu muito, tal como Valverde no meio. Tchouameni tinha um cartão amarelo, foi por isso que o mudei. O Brahim também contribuiu muito. É a nossa equipa, temos problemas, o Mendy também está lesionado. Mas continuamos a lutar, como é habitual neste clube».

O treinador italiano comentou também o penálti anulado a Julián Álvarez, na decisão do jogo, e o facto de ter escolhido Rudiger, em vez de Endrick, para bater o quinto penálti do Real Madrid:

«O futebol… É muito estranho. Ele toca-lhe, toca-lhe duas vezes porque remata com a direita e toca com a esquerda. É uma lotaria. Queríamos colocar o Endrick como quinto avançado, mas achámos que o Rüdiger era mais frio. Não vi o Endrick tão feliz quando lhe disse para ficar com o quinto. Tínhamos dúvidas entre o Endrick e o Rudiger. Vimos a cara do Endrick e dissemos: “É melhor o Rudiger”. (risos) [Nova pergunta sobre o penálti] Penso que já o tinham detectado. Quando nos apercebemos desta dúvida, eles já a tinham detectado pelo VAR. Eu não reparei nisso. Vi o lance e parece-me que ele toca no segundo toque com o pé esquerdo».