A montanha-russa da temporada de 2024 da Ferrari atingiu novas alturas no Grande Prémio dos Estados Unidos, com Charles Leclerc a liderar a Scuderia para um impressionante 1-2, o primeiro nos EUA desde 2006. Leclerc subiu ao primeiro lugar do pódio, com o companheiro de equipa Carlos Sainz logo atrás, marcando um grande ressurgimento para a equipa italiana após dificuldades recentes.

Leclerc, visivelmente radiante após a corrida, descreveu a vitória como particularmente satisfatória dado os desafios que a Ferrari enfrentou ao longo do fim de semana. O piloto monegasco admitiu que tinha estado a ter dificuldades com o carro na preparação para a corrida, mas tudo se encaixou quando mais importava.

“Muito, muito feliz. Não tem sido um fim de semana fácil até agora,” disse Leclerc. “Estava a ter dificuldades com o carro, mas hoje na corrida, a sensação foi melhor.”

A confiança de Leclerc cresceu à medida que a corrida avançava. Ele aproveitou ao máximo a batalha inicial entre Max Verstappen e Lando Norris na Curva 1 para assumir a liderança, preparando o cenário para a performance dominante da Ferrari. O jovem de 26 anos creditou o “mega ritmo” da Ferrari na primeira parte da corrida por tornar a sua condução rumo à vitória mais gerível, à medida que se distanciava consistentemente dos seus rivais.

“Foi uma Curva 1 bastante boa, era exatamente o que eu queria fazer,” explicou Leclerc. “Isso ajudou o nosso primeiro stint, pois tínhamos um ritmo incrível. O ritmo do carro estava realmente, realmente bom.”

A forte performance da Ferrari no Circuito das Américas também enviou uma mensagem aos seus concorrentes, provando que a equipa ainda tem a velocidade para desafiar equipas como a Red Bull e a McLaren. Com cinco corridas restantes na temporada, o resultado rejuvenesceu as esperanças da Ferrari de terminar o ano em grande.

A vitória em Austin não só eleva o moral da Ferrari, mas também promete reacender as batalhas entre as principais equipas à medida que a temporada de Fórmula 1 de 2024 se aproxima da sua fase final.