
Falar em Sérvia e ténis leva a que todos façam uma associação imediata: Novak Djokovic. Não é para menos, afinal, é daquele ponto dos Balcãs que veio o recordista de vitórias em Grand Slam da modalidade.
Porém, essa associação poderia não ser tão imediata se Jelena Janković, apenas um ano mais velha do que Nole, não tivesse decido desaparecer do mundo do ténis numa fase tão precoce da carreira.
É verdade que Janković não chegou a conquistar nenhum dos maiores torneios do ténis, ficando por cumprir tudo aquilo que prometia quando chegou a número 1 do Mundo em 2008, aos 22 anos.
O último registo público da tenista foi há cinco anos, no Adria Tour, em Belgrado, num abraço amigável com Djokovic. Mas são raras as aparições públicas... por opção.
Num recente entrevista, Janković revelou que tem um filho, que desfruta da reforma e que pretende levar uma vida discreta e familiar.
«Agora quero paz e não quero ser o centro das atenções. Onde como, o que bebo e para onde viajo, são assuntos privados», afirmou a ex-tenista que acumulou cerca de 20 milhões de euros em prémios durante a sua carreira.
Ainda assim, Janković não deixou de elogiar todos os sacrifícios que Djokovic fez para se manter ao mais alto nível durante tanto tempo.
«Novak é um fenómeno, investe muito em nutrição, saúde, na sua equipa. Tudo o que investiu em si e nos seus entes queridos foi-lhe recompensado em dobro. Por isso, realço sempre a importância de respeitar o próprio corpo. A vida é curta e a jornada desportiva é apenas uma parte dessa jornada. É difícil imaginar tudo o que o corpo de um atleta passa durante as viagens, mudanças de fuso horário e inúmeros jogos. Mas Novak encontrou a fórmula que permite tudo isso. Ele é incrível em todos os sentidos. Para ele, não há limites», terminou.