O Sourense, clube que milita na divisão de elite da Associação de Futebol de Coimbra, acordou com os efeitos da tempestade Martinho no seu estádio. Sem aguentar as fortes rajadas de vento que se fizeram sentir na região, a cobertura do Estádio Dr. António Coelho Rodrigues cedeu, provocando avultados danos também nas bancadas e nos acessos aos balneários.

Sérgio Rodrigues, presidente do emblema de Soure, mostra-se empenhado em resolver o problema, lembrando, porém, de que o clube necessita de ajuda. "Já estivemos com os engenheiros da Câmara Municipal de Soure e com um empreiteiro e o que aconteceu é que os pilares que suportavam a cobertura da bancada não aguentaram a pressão do vento. Para além disso, há também danos estruturais na bancada e no túnel de acesso aos balneários", frisou o dirigente, lembrando, depois, que "a saúde financeira do clube é boa, mas insuficiente para suportar este prejuízo". Para Sérgio Rodrigues, é tempo das entidades funcionarem. "Contactámos o município de Soure, que se mostrou disponível para ajudar na medida do possível, e também fomos contactados pela AF Coimbra, que nos disse que há, na Federação Portuguesa de Futebol, um fundo para estas situações. Teremos de ter ajuda. Sozinhos não conseguimos", afirmou o presidente do Sourense.

Com a bancada interdita, a boa notícia surgiu pela visita dos peritos da CM Soure, que indicaram que o clube podia continuar a usar o relvado, razão pela qual os treinos vão poder continuar a acontecer.