O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol decidiu arquivar o processo que estava instaurado ao Boavista. A equipa axadrezada tinha sido acusada de estar envolvida em sacrifícios de animais para rituais de bruxaria.

O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol [CD] decidiu arquivar o processo instaurado à SAD do Boavista, que resultou de várias denúncias anónimas. As acusações incluíam alegados sacrifícios de animais para rituais de bruxaria no túnel do Estádio do Bessa, envolvendo o presidente Fary Faye. Este processo englobava também suspeitas de dívidas a funcionários e práticas fiscais fraudulentas, nomeadamente um suposto sub-registo salarial do presidente da SAD.

Após o inquérito, que incluiu a audição de várias testemunhas, como Fary Faye e o ex-líder da SAD, Vítor Murta, não foi possível comprovar nenhuma das acusações. Vítor Murta esclareceu que os vídeos relacionados aos “sacrifícios de animais” datavam de mais de seis anos, antes da sua gestão no clube. Além disso, não se encontrou qualquer indício de infrações fiscais ou trabalhistas nem de relações comerciais ilegais com a claque “Panteras Negras”.

O CD também destacou a dificuldade em verificar a autenticidade dos vídeos anexados às denúncias devido à origem desconhecida e à impossibilidade de determinar com precisão a data dos eventos alegados. Como resultado, o processo foi arquivado por falta de provas suficientes.