Contra o Hoffenheim, Vítor Bruno queria “era mesmo ganhar”: “Às vezes, não pode ser com nota artística”

O treinador do FC Porto admitiu dificuldade no jogo da Liga Europa (2-0), sobretudo ao nível da pressão. Depois de seis golos sofridos nas duas primeiras jornadas, os dragões conseguiram manter a baliza a zero

Octavio Passos

Vitória sofrida

“O importante era mesmo ganhar contra um adversário difícil, somar três pontos ao que já tínhamos conquistado. Às vezes, não pode ser com nota artística total. Acabámos por ganhar bem e sem sofrer golos. No final, a vitória é justa.”

Sorte no momento do primeiro golo

“Para se marcar golos, é preciso estar lá, ter intencionalidade. O primeiro golo surge de uma falta que provocámos. Trabalhámos aquela bola parada. Acaso não me parece que seja.”

Erros na pressão

“Na primeira parte, o Hoffenheim criou-nos problemas no corredor lateral com posicionamentos que derivaram muito de dentro para fora. Os nossos referenciais de pressão perderam-se. Os avançados começaram a guardar muito os médios adversários e os nossos médios começaram a guardar muito as suas costas. A equipa vinha de dois jogos [na Liga Europa] onde tinha sofrido seis golos, acaba por ser aceitável. Na segunda parte, viu-se um FC Porto diferente. A partir do 2-0 senti um alívio de pressão.”