Frios, experientes, duros e felizes: os romanos venceram na receção ao (2-1) bem perto do apito final - balde de água gelado para os dragões - e a Europa está cada vez mais fria, depois da escorregadela na Noruega e do empate na receção ao United - também sofrido nos descontos.

A margem começa a ficar cada vez mais curta para o conjunto de Vítor Bruno - continua com apenas quatro pontos -, enquanto a Lazio segue em grande ritmo: quatro jogos, quatro triunfos na competição.

Em relação ao jogo, Vítor Bruno surgiu sem duas das principais peças - Pepê e Nico González -, fazendo regressar Galeno e Eustáquio ao 11. Do outro lado, a principal novidade surge no ataque: Boulaye Dia, o principal protagonista do arranque Biancocelesti, não foi titular.

Quentinho, mas mal disputado

O momento do golo do central da Lazio @Getty Images

45 minutos muito intensos, recheado de faltas (algumas muito durinhas), cinco amarelos, poucas oportunidades e um golo de bola parada. O resumo de um primeiro tempo mais disputado do que bem disputado, sublinhado pelo equilíbrio.

De resto, logo ao minuto quatro, Samuel Gigot deu o mote: falta duríssima - amarelo completamente alaranjado, refira-se - sobre Eustáquio, que ainda ficou queixoso depois do lance. A partir daqui, a Lazio galvanizou-se e criou perigo num espaço de dois minutos.

@Getty Images

Taty Castellanos levantou as bancadas do Olímpico, com duas arrancadas interessantes, mas não foi feliz. Na primeira grande chance - isolado perante Diogo Costa - atirou por cima - e, no minuto seguinte, marcou de forma irregular (estava adiantado em relação à defensiva portista).

Os dragões, entretanto, estabilizaram defensivamente e, aos 35', Fábio Vieira - após um ataque rápido liderado por Samu - acertou em cheio no poste. Vítor Bruno colocou as mãos à cabeça, mas ficou verdadeiramente desesperado ao minuto 45+5: num canto, Romagnoli aproveitou alguma desorganização na pequena área portista e finalizou sem grande incómodo. Muito a rever para a segunda parte...

Reação demasiada tardia

Que bem deve saber poder retirar do banco Nico González, Pepê e João Mário... Aconteceu aos 61', depois de uma entrada mais autoritária do dragão (mas ainda insuficiente). Apenas Djaló criou perigo no primeiro quarto de hora e Vítor Bruno sentiu a necessidade de mexer.

O efeito? Quase imediato. Após alguns desenhos ofensivos bem conseguidos, Fábio Vieira - ao minuto 66 - isolou Galeno dentro de área que, com paciência e qualidade, assistiu para uma finalização certeira de Stephen Eustáquio.

A partir daqui a Lazio respondeu - Marco Baroni também mexeu a partir do banco -, o FC Porto recuou e... voltou a sofrer. Insistentes em bolas longas - muito jogo direto -, um cruzamento na direita de Isaksen deixou Pedro na boca do golo e o espanhol - frio - não vacilou.