Do alto dos seus 20 'aninhos', Debast já é um nome habitual nas convocatórias da Bélgica. Os diabos vermelhos têm atravessado um momento negativo, com somente quatro vitórias nos últimos dez jogos, o que inclusivamente motivou críticas de um dos seus principais jogadores, Kevin de Bruyne.

Confrontado com o teor das declarações do médio do Manchester City e capitão da Bélgica, Debast relativiza o sucedido. Aliás, assegura, inclusivamente, que a atitude do seu compatriota só fará da seleção uma equipa "mais forte". "O Kevin disse ao grupo o que tinha a dizer. Fez um discurso no balneário e o que ele disse fica connosco. Um líder que expressa o que acha fará da equipa mais forte. O que importa é o que dizemos uns aos outros, cara a cara. Vejo-o como algo positivo", apontou, ao 'HLN', particularizando a derrota com a França (0-2), na qual o próprio jogador do Sporting foi alvo de críticas no seu país: "Para vencer França temos de estar a 200 por cento. E esses 200 por cento não estavam lá naquele diz. Por isso, ele pode ter razão", reforçou.

À espera de ver o seu nome de novo presente na próxima lista de convocados do selecionador da Bélgica, Debast revela que faz desse um ritual com a família. "Ainda sigo em direto o momento do anúncio [da convocatória]. Faço uma videochamada com a minha família e ouvimos o selecionador a dizer os nomes. É um bom momento familiar", confessou Debast, que ainda revelou ter ganho o gosto por defender com o seu antigo treinador no Anderlecht, Brian Riemer, mas também com Vincent Kompany, ex-central e também ele internacional belga, atual treinador do Bayern Munique.