Sete minutos bastaram para a Escócia demonstrar que poderia surpreender Portugal. O livre de Gilmour desmontou a defesa portuguesa e o cruzamento de Robertson é tão perfeito que McTominay, completamente sozinho no coração da área, só teve de encostar a cabeça à bola.

A partir desse momento foi preciso sofrer e se Angus Gunn esteve sempre em ação, o que dizer dos dois centrais, Hanley e McKenna, que foram sempre mais fortes que os avançados portugueses, com exceção para os lances em que Rafael Leão conseguiu romper. Mas nem só de missão defensiva viveu esta Escócia.

Na direita, por sua vez, Christie procurou sempre romper a defesa portuguesa e surgir nas costas dos adversários e no centro uma atuação de muito bom nível de Gilmour, que foi gerindo o ritmo de jogo e em cada bola parada ia levando o perigo à área de Portugal. Assim, algumas vezes a bola chegou ao avançado Dykes, referência de área que muito lutou com Rúben Dias, que com ele teve momentos de tensão, após vários duelos escaldantes.

Notas dos jogadores: Tony Ralston (4), Grant Hanley (6), Scott McKenna (6), Robertson (7), Gilmour (7), McLean (5), Christie (6), McTominay (7), McGinn (5), Dykes (5), Conway (4), Gauld (4), Morgan (—) e Doak (—)