5 Kovacevic — Primeira parte perfeitamente descansada para o bósnio, já que o Amarante não fez qualquer remate enquadrado à baliza leonina. No segundo tempo, o panorama não se alterou sobremaneira.

5 St. Juste — Não foi obrigado a efetuar uma daquelas suas correrias que deixam marca, tendo sido substituído ao intervalo tendo em conta a sua parca condição física.

6 Gonçalo Inácio — Foi resolvendo os poucos problemas que os amarantinos lhe foram colocados e aproveitou para, como é seu timbre, queimar linhas em passes longos e certeiros, como aconteceu no lance do quinto golo.

6 Matheus Reis — Ia fazendo um autogolo mas não fez, o que fez — e muito bem — foi um passe fantástico para Daniel Bragança assistir para o segundo golo dos leões.

7 Ricardo Esgaio — Marcou um golo oportuníssimo a surgir na pequena área e a aproveitar quando estava a jogar no lado direito do meio-campo e ainda efetuou um passe a rasgar para Bragança assistir Edwards no quarto golo. Uma prova de vida do mais veterano do plantel, que na segunda parte passou para a defesa e deixou claro ao novo treinador que pode contar com ele para o que necessitar.

6 Hjulmand — A âncora do meio-campo que raramente deixa o barco vaguear em marés traiçoeiras. Meio jogo em campo com a voz de comando de sempre.

7 Daniel Bragança — Três assistências para golo e tudo na primeira parte, se bem que no primeiro grande parte do trabalho foi de Edwards. Nos outros dois, grande parte do mérito é seu. Em movimentos diagonais foi colocando a defesa amarantina com a cabeça em água. Ruben Amorim dizia que muitas vezes era injusto com Bragança porque não jogava tanto como merecia, a ver vamos agora como será com João Pereira, mas, pela primeira amostra, não parece que se altere muito esta ideia.

6 Fresneda — Nos instantes iniciais pareceu um peixe fora de água a jogar na esquerda do meio-campo mas foi-se recompondo e ficou perto do golo aos 38’. Na segunda parte mostrou-se mais dinâmico e já conseguiu arrancar alguns cruzamentos com o pé canhoto.

6 Harder — Começou com um desperdício (26’) e ainda teve outro (52’) mas pelo meio marcou um golo pleno de oportunidade. Deu-se muito ao jogo, tentando sempre abrir espaços em apoios frontais. Assistiu Trincão no quinto golo.

7 Edwards — O inglês tem destas coisas: pode estar muito tempo como que parecendo alheado do jogo mas num ápice pega na bola, passa por dois ou três e marca. Foi o que fez, desta vez com o seu pior pé, o direito. Ainda fez mais um golo, encostando ao segundo poste um cruzamento-remate de Daniel Bragança.

6 Morita — Muito bem nos desenhos do meio-campo, jogando com simplicidade e eficiência, como é a sua imagem de marca.

6 Quenda — Jogou encostado à linha pelo lado direito e contribuiu para que o Amarante estivesse sempre em alerta com as investidas que efetuou por aquele flanco.

6 João Simões — Estreia do menino de 17 anos a mostrar-se muito atrevido sobre o lado esquerdo do ataque. Não tendo medo de ir no um para um e a arrancar cruzamentos bem medidos.

7 Gyokeres — Quem apostou que seria desta vez que o sueco não marcaria golos, pois entrou em campo apenas aos 66 minutos, claramente, perdeu dinheiro. Ainda se pensou que a veia goleadora estava adormecida porque acertou com duas bolas no poste esquerdo da baliza de Didi (75’ e 82’) mas como não é de se deixar abater, aproveitou o extremo desgaste da defensiva contrária e, em mais uma das suas rotações na área, sofreu penálti e, na conversão, bateu o guarda-redes amarantino. Contas feitas, 33 golos esta temporada em 25 jogos. Pedir mais talvez seja impossível.

5 Henrique Arreiol — Em noite de festa, mais uma estreia para um jovem da formação.